“De forma cautelosa, mas com ambição”. É desta forma que o GRC Telhadela encara o retorno à 2.ª Divisão Distrital, um campeonato que será “supercompetitivo”, acredita o seu treinador, Carlos Silva, que decidiu regressar a um clube que conhece bem, motivado pelo “voltar às raízes” patente no projeto delineado pelo emblema de Albergaria-a-Velha para a próxima época.

Com quase duas décadas de ligação ao GRC Telhadela, o técnico acredita que “os projetos neste tipo de coletividades só fazem sentido quando são assentes na formação”, elogiando por isso a aposta do clube em “alguns jogadores formados localmente, que entretanto tinham saído”. “Gente que sente e vive o Telhadela como eu”, sublinha Carlos Silva, que promete uma “equipa aguerrida, com muita vontade de ter a bola e de assumir o jogo”.

Ainda assim, o treinador lembra que o plantel “perdeu muitos elementos”, o que faz com que seja “tudo novo nesta fase”, para além de que “demora o seu tempo a implementar uma ideia de jogo”. “Cabe-nos fazer o nosso trabalho lutando sempre pelos três pontos”, sintetiza o timoneiro, que espera encontrar uma 2.ª Divisão Distrital “muito mais competitiva e difícil” relativamente às edições anteriores.

“Com a redução do Campeonato Grande Hotel de Luso, tudo se agrava. Para além das cinco equipas que desceram, há mais três ou quatro que assumem a subida como objetivo”, refere Carlos Silva, que pede ambição à sua equipa, “mas com os pés bem assentes na terra”.

Plantel do GRC Telhadela
Guarda-redes: Vítor Hugo (ex-Estrela Azul) e Rui Silva;
Fixo/Ala: João Carlos (ex-Estrela Azul) e Micael Faria (ex-CD Arrifanense);
Ala: Rui Mortágua (ex-CD Arrifanense), Nuno Pinto e Gonçalo Fonseca;
Ala/Pivot: Postiga;
Universal: Sérgio Jesus (ex-Estrela Azul) e Miguel Marcos.

Fotografia
Grupo Recreativo e Cultural de Telhadela