Quando a última temporada terminou, a ARCA resignou-se ao destino que o 12.º lugar no Campeonato Grande Hotel de Luso lhe reservava, a queda à 2.ª Divisão Distrital. No entanto, tudo acabaria por mudar num espaço de um mês. A subida por via administrativa do Azagães aos Nacionais abriu uma vaga que o conjunto de Aguada de Baixo ocupou de pronto, naquela que é vista como uma segunda oportunidade para “passar outra imagem e mostrar aos adeptos que temos todas as condições para fazer melhor”, assume o treinador, Alexandre Manaia.

A repescagem da ARCA para o principal campeonato do distrito de Aveiro não mexeu muito na preparação da nova época, até porque “este é um clube pequeno, que vive muito da formação do passado”. “Quase todos os atletas são formados localmente, num raio de cinco a dez quilómetros”, explica o técnico, que espera montar uma equipa capaz de ser “competitiva em todos os jogos e que aumente o número de pontos” que tem conseguido nos últimos anos.

O plantel viu sair o artilheiro da última edição do Campeonato Grande Hotel de Luso, David Mota, mas foi reforçado com nomes importantes, como Luís Miguel Matos, Flávio Carrinho e Luís Ventura, todos provenientes do Covão do Lobo.

“Ele dá mais garantias, mas também responsabilidade para encarar a época. Temos capacidade para fazer mais e melhor”, acredita Alexandre Manaia, fã de um estilo de jogo assente na “capacidade de pressão e de ter bola”, que possa “garantir que as outras equipas tenham algum receio de encarar a ARCA”.

Plantel da ARCA:
Guarda-redes: Luís Santos, Daniel Simões e Carlos Marques;
Fixo: André Pereira, João Ribeiro, Luís Ventura (ex-Covão do Lobo) e Rafael Henriques;
Fixo/Ala: Flávio Carrinho (ex-Covão do Lobo);
Ala: David, Pedro Lemos, Cristiano Silva e Fábio Silva;
Pivot: Gonçalo Almeida e Luís Miguel Matos (ex-Covão do Lobo);
Universal: Favean Lopes, Sérgio Novo e Tiago Mota.