Na antecâmara da última temporada, Tigas definiu como metas pessoais atingir os 20 golos e igual número de assistências na 1.ª Divisão Distrital. Os números, ambiciosos, foram alcançados com distinção, fazendo do avançado do CD Paços de Brandão o melhor marcador e uma das figuras principais da competição.

Com a mesma naturalidade com que encontra os caminhos para as balizas adversárias, Tigas admite que “ser o melhor marcador é sempre um objetivo”, seja qual for o campeonato que dispute. “Antes de começar já tinha idealizado isso. Graças a Deus, as coisas correram como planeado”, diz, e não se pode dizer que esses planos não fossem audaciosos.

A ideia inicial passava por, “no mínimo, chegar aos 20 golos e às 20 assistências”, registos sempre impressionantes que foram não só alcançados, como até superados no capítulo dos passes para golo endereçados aos companheiros.

“Podia ter feito mais”, sente o avançado, de 29 anos, que elege o golo apontado ao Relâmpago Nogueirense como o melhor de entre os que marcou. “Pela dificuldade, porque foi um livre direto a uma distância considerável”, justifica, ele que considera “o golo em Esmoriz, que deu o empate aos 90 minutos”, como o mais importante.

Numa análise global, faltou apenas conquistar o título de campeão da 1.ª Divisão Distrital, perdido para a JuveForce na final da competição, decidida nas grandes penalidades. Ainda assim, a temporada foi “extremamente positiva, num campeonato muito difícil e diferente do que a maioria dos jogadores estavam habituados”, conclui Tigas.

Fotografia
CD Paços de Brandão