O avançado do FC Pampilhosa foi pai no passado dia 26 de março e admite que o confinamento o fez viver de forma ainda mais intensa a paternidade. Com a paragem dos campeonatos, Rui Miguel entende que é “essencial encarar com naturalidade” o tempo que se vive, mas aproveitando para “manter a forma”.

O experiente jogador acredita que o distanciamento social “é algo que a população vai viver nos próximos tempos e ao qual terá de se habituar”, explicando que o seu tempo livre se divide entre o exercício e tudo o que o nascimento do seu segundo filho exige. “Tenho vivido a paternidade mais intensamente. Por um lado, por entre todos os problemas por causa desta pandemia, dedico-me a 100% à família. Foi complicado para nós, já que a minha esposa teve de ficar sozinha no hospital e não me foi permitido assistir ao parto. Fiquei em casa uma semana a sofrer à distância”, conta, ele que aproveita o seu pequeno ginásio para manter a forma. “Com o nascimento do meu filho, as coisas mudaram um pouco, mas vou treinando e também faço corridas no tapete. Treino uma vez por dia, dá para manter a forma”, revela.

Rui Miguel considera que “neste período complicado é fundamental ter a consciência de que estamos perante um problema que é grave, que pode tocar a qualquer um”. “Não podemos descartar essa possibilidade e temos de acatar aquilo que nos pedem para fazer, que é ficar em casa, para tentar minimizar os estragos”, conclui.

Fotografia
Samuel Martins