Tem 16 anos e é a ponta de lança do Cucujães que contribuiu, com dois golos, para a vitória da sua equipa sobre a Ovarense, por 2-1, na final da Supertaça Distrital feminina de Sub-19. Rita Silva quer ser economista e até já investiu as suas energias no Nan Quan Shu, uma arte marcial que praticou antes de começar a jogar futebol no Esmoriz.

Rita Silva confessa que, com 12 anos, tinha a determinação de começar a jogar futebol. Enquanto praticante de uma arte marcial, adquiriu as regras e a concentração necessárias para abraçar um novo desafio, e foi aí que começou a dar os primeiros chutos na bola. “A minha mãe não era muito a favor, mas o meu pai levou-me a um treino do Esmoriz e por lá fiquei até ao final dessa época. No ano seguinte já estava a jogar na Ovarense”, conta a jogadora, que sentiu “um pouco de nostalgia” quando defrontou a sua antiga equipa na final da Supertaça Distrital. “Claro que é especial jogar contra a minha antiga equipa, porque tenho lá amigas. Foram três anos de muita aprendizagem”, revela. Apesar disso, Rita Silva orgulha-se da sua prestação no jogo disputado em Cortegaça, admitindo que o Cucujães teve de se superar para arrecadar o “caneco”. “Foi uma primeira parte muita intensa, e depois do empate tivemos de fazer muito mais. Já na segunda parte, fomos mais eficazes nos nossos processos. Julgo que merecemos a vitória”, relata.

A ponta de lança do Cucujães tem a ambição de triunfar no futebol, mas não descarta um investimento na sua formação, porque a Economia é uma das duas paixões. “Sonho chegar à Seleção Nacional, mas ainda falta um pouco para conseguir atingir esse nível, porque é preciso muito trabalho e dedicação. Além do futebol, gostava de fazer o curso de Economia. Quero trabalhar nessa área ou algo relacionado com gestão”, confessa.

Rita Silva bisou na Supertaça, diante da Ovarense, tendo, pelo meio, Mariana Campino apontado o tento de honra da 'vareiras'.

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Associação de Futebol de Aveiro