Paulo Sá marcou dois golos na vitória por 4-2 frente ao Carregosense e acredita que o acerto na finalização pode galvanizar a equipa no Campeonato SABSEG. O avançado, que esteve ligado ao Paços de Brandão durante 15 anos, decidiu, esta época, sair da zona de conforto para provar todo o seu potencial num patamar mais elevado.

O jogador reencontrou-se com o técnico Miguel Rapinha, com quem tinha trabalhado na equipa brandoense, e acredita que, num paradigma diferente, terá mais oportunidades para se evidenciar no futebol. “São situações diferentes, porque é outro campeonato. Temos uma equipa muito mais competitiva, não tirando mérito ao Paços de Brandão. Acho que o grupo é fantástico e temos uma boa equipa técnica, o que me dá uma oportunidade diferente para o futuro”, explica o avançado, para quem o Paços de Brandão “acabou por se tornar numa zona de conforto”. “Queria provar a mim mesmo e a outras pessoas que tenho capacidade para mais. Não querendo desvalorizar o Paços de Brandão, queria outro campeonato e conhecer outro clube e outra realidade. Para já, estou a adorar a experiência”, salienta.

Paulo Sá diz-se orgulhoso pela prestação individual e coletiva no confronto com o Carregosense, valorizando a primeira vitória no campeonato. “O mais importante era vencer, mas acabou por ser especial, porque foi a minha estreia a titular em casa e a equipa alcançou a primeira vitória, o que nos dá um novo ânimo, porque nos comprometemos a fazer uma época tranquila, alcançando a manutenção o mais rápido possível”, sublinha. A seu ver, a equipa necessitava de uma reação após a ausência de vitórias. “Na semana passada, quando olhámos para a tabela classificativa, caiu-nos a ficha ao ver que estávamos no 18.º lugar. Mediante a qualidade que temos, e o que trabalhamos, percebemos que tínhamos de fazer mais e melhor”, assume.

O jogador pretende “marcar o maior número de golos possível e ajudar ao máximo o clube”, depois de um período em que a equipa “pecou na finalização”. “O mais justo seria o Canedo ter 12 pontos perante tudo o que temos feito. Temos pecado na finalização mas, felizmente, no último jogo isso não aconteceu”, conclui.

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