O trabalho de casa que levou a ACD Gião à vitória na prova final da 2.ª Divisão Distrital

A ACD Gião foi a vencedora da prova final da 2.ª Divisão Distrital, ao vencer o Clube de Albergaria por 3-2 no derradeiro jogo da competição, que foi decidido no prolongamento. O técnico vencedor, Ricardo Rodrigues, considera que o facto de o plantel não se ter descuidado a nível físico durante o confinamento foi fundamental para que o clube alcançasse o objetivo da subida ao Campeonato Grande Hotel de Luso.

A ACD Gião teve de andar à procura de anular o prejuízo na final disputada pelo Clube de Albergaria, que se colocou em vantagem com um golo de Hugo Teixeira. A equipa de Santa Maria da Feira restabeleceu a igualdade por Flávio Silva, mas Tiago Costa deu nova vantagem ao Clube de Albergaria. A equipa de Ricardo Rodrigues chegou ao empate na segunda parte, com um golo de Diogo Teixeira, alcançando a vitória na segunda parte do prolongamento, após a conversão de um livre de 10 metros por Bruno Alão.

O treinador da ACD Gião considera que “a equipa teve de assumir os riscos do jogo quando esteve em desvantagem”, e só com algumas retificações conseguiu recuperar da desvantagem. “Não foi um jogo fácil, mas acabámos por empatar com alguma justiça tardia. Mudámos algumas coisas na segunda parte, voltámos a mudar no prolongamento e chegámos à vitória numa altura em que a nossa superioridade já era evidente, sobretudo a nível físico. Vencemos, mas tenho de felicitar o Clube de Albergaria por ter chegado à final e pelo seu empenho nesse jogo”, refere.

O técnico admite que a vitória na final “teve um sabor especial” pelo facto de a equipa poder contar com “o apoio dos adeptos nas bancadas”, eles que “tiveram sempre muita vontade de acompanhar a equipa, mesmo quando não era possível estarem a apoiar-nos nos jogos”.

Ricardo Rodrigues considera que a subida ao Campeonato Grande Hotel de Luso “era um objetivo delineado antes da interrupção da anterior competição”, exortando o empenho do plantel no seu trajeto até à vitória na final da 2.ª Divisão distrital.

“Muita gente fala em época atípica e até senti que a equipa podia quebrar no regresso da competição, devido à condição física. Contudo, acho que o principal fator que nos levou à vitória da prova final foi os jogadores fazerem o trabalho de casa. Quando regressámos, tivemos três treinos por semana nos primeiros tempos, mas eles foram treinando a nível individual, não se descuidaram e foram acreditando no seu trabalho. Foi dessa forma que não deixámos cair o nosso nível competitivo”, conclui.
 

22 de Junho de 2021
Vítor Hugo Carmo
geral@afatv.pt
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