O Outro Lado: Das finanças para a rádio sempre com a AD Valonguense no coração

Nunca faltou vontade a Armando Santos para acompanhar a AD Valonguense, seja enquanto dirigente ou como comentador na rádio. Desde a fundação do clube, correu “o país todo” em sua defesa, ele que até chegou a ser chefe de bilheteira, função que muitas vezes lhe tirou o sono.

Quando o fim de semana estava à porta, Armando Santos, atual presidente do Conselho Fiscal do clube, tinha de começar a “fazer as contas à vida” da AD Valonguense. “Na verdade, eu até cheguei a ser roupeiro e ajudava a tratar do campo, mas o que me tirou o sono foi ter sido tesoureiro e chefe dos bilheteiros. Antes dos jogos, tinha de ir à sede da Associação de Futebol de Aveiro buscar os bilhetes para vender e, depois do fim de semana, tinha de ir entregar o dinheiro à Associação. Era um trabalho de grande responsabilidade”, recorda.

O dirigente admite que, pelo emblema de Valongo do Vouga, chegou a ir “para todo o lado, sobretudo quando o clube esteve seis anos na 3.ª Divisão Nacional”, revelando ser “um prazer conhecer o país de um canto ao outro”. “De Vila Nova de Cerveira a Lagos, era um orgulho ver o Valonguense nas provas nacionais. Vi jogos que me marcaram muito e vivi muitas alegrias, sobretudo quando subimos às competições nacionais, mas também passámos por momentos tristes”, refere.

Além da forma como se envolveu no dia a dia do clube, Armando Santos tornou-se colaborador do antigo jornal “O Comércio do Porto”, o qual ajudava com as crónicas dos jogos, tendo sido ainda comentador na Rádio Botaréu, de Águeda. “Sempre gostei de comentar jogos. Quando a oportunidade surgiu, fiquei a conhecer melhor as equipas da região de Aveiro, porque quando o Valonguense não jogava em casa ia para outros campos”, lembra.

Armando Santos assume que a rádio “também é uma paixão”, mas o seu “grande amor” é a AD Valonguense. “Obviamente que se fica a conhecer muita gente, muitos campos de futebol e a realidade de muitos clubes, mas sempre gostei mais de me dedicar ao Valonguense. Desde miúdo que ia ver os jogos, ficou para sempre. Costumo dizer que nasci para ser do Valonguense”, admite. 

Recentemente, assistiu a “um grande jogo da equipa”. “Antes da suspensão do campeonato, tivemos uma partida com o Valecambrense em que, a dez minutos do fim, estávamos a perder por 3-0 e empatámos mesmo no final. Foi muita emoção”, descreve.

O dirigente não esquece “o trabalho feito pelos mais diversos diretores do clube” e evidencia “a juventude que começou a trabalhar, há pouco tempo, no Valonguense”. “São mais novos, mas estão a desempenhar muito bem o seu papel. O clube tem uma boa estrutura, irreverente e com boas ideias”, conclui.

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13 de Março de 2021
Vítor Hugo Carmo
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