O “bis” de Frank Abbeyson no arranque do Campeonato SABSEG foi um tributo ao seu pai

Depois de uma semana complicada pelo falecimento do seu pai, Frank Abbeyson, médio do Oliveira do Bairro SC, bisou no triunfo da sua equipa sobre a AA Avanca por 5-0, na 1.ª jornada do Campeonato SABSEG. O jogador ganês confessa que tinha prometido dar o máximo de si para honrar a memória do pai e acredita que, em Portugal, poderá melhorar as suas capacidades para, assim, continuar a acertar nas balizas adversárias.

O médio foi determinante na estratégia dos “Falcões do Cértima”, mas também para os participantes da Liga Virtual do Campeonato SABSEG que apostaram em si, uma vez que obteve 16 pontos pela sua prestação dentro do campo. O jogo frente à AA Avanca foi realmente especial para Frank Abbeyson, ele que está a viver um momento de luto pelo falecimento do seu pai, confessando que terminou o encontro “com a sensação do dever cumprido”. “O segundo golo, o último do jogo, foi como um tributo ao meu pai. Tinha prometido a mim mesmo dar o melhor e, se possível, marcar”, conta, ele que explica ainda que o primeiro golo “acabou por ser uma feliz coincidência”. “Marquei aos 38 minutos, que por acaso é o número da minha camisola”, afirma.

O médio, de 22 anos, que se estreou em Portugal com a camisola do SC Beira-Mar e que, na última temporada, teve uma passagem pelo Anadia FC, antevê “uma época positiva” para o Oliveira do Bairro SC, cuja equipa se apresentou na ronda inaugural “em boa forma”. “O treinador vai conduzir-nos a uma grande época e quero aproveitar a oportunidade que o clube me está a dar para que consigamos alcançar os nossos objetivos. Não vai ser fácil, porque se trata de um campeonato muito exigente”, refere.

Frank Abbeyson tem a expetativa de “subir alguns patamares no futebol” e está consciente de que, ao longo dessa caminhada, terá de se aplicar a fundo, “sem nunca desistir”. “Quero desfrutar do jogo, mas também melhorar as minhas capacidades com uma atitude positiva. No Oliveira do Bairro tenho essa oportunidade e é de salientar o bom espírito de grupo, que é também uma boa ajuda para mim”, revela.

Nesta nova aventura em Portugal, o ganês não esquece o seu país de origem e “os bons momentos” que lá viveu, desde que iniciou a sua carreira no Charity Stars. “Vim para Portugal, mas o meu desempenho no Gana também era reconhecido e sentia o carinho das pessoas. O mesmo acontece aqui. Gosto dos portugueses, que me apoiam muito, e também aprecio a gastronomia, sobretudo uma boa francesinha”, admite, ele que tem sentido algumas “dificuldades de adaptação a uma nova língua”. “Apesar disso, as pessoas são muito prestáveis. Neste momento só não tenho trabalho, mas aprendo a fazer as coisas com facilidade”, conclui.

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Oliveira do Bairro SC

17 de Setembro de 2020
Vítor Hugo Carmo
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