O bairrismo de Tiago Mota valeu dois golos no triunfo da ARCA sobre o Arrifanense

O duelo entre a ARCA e o Arrifanense, da 4.ª jornada da 1.ª Divisão Distrital, foi recheado de alternâncias no marcador, mas foi dos pés de Tiago Mota que saíram os golos que valeram a vitória à formação de Aguada de Baixo, por 6-5. O jogador, que chegou a viver a 50 metros do pavilhão da ARCA, admite que se tornou num bairrista e enaltece o primeiro triunfo da equipa na competição.

Tiago Mota leva já 15 anos a vestir a camisola da ARCA. Tudo começou “em miúdo, numa altura em que ia ver todos os jogos, porque vivia a 50 metros do pavilhão”. “Foi fácil apaixonar-me pelo futsal e pelo clube. Nunca foi minha ideia sair da ARCA ou tentar jogar numa divisão superior. Valorizo o bairrismo e o trabalho que as pessoas fazem lá”, confessa.

O jogador foi determinante no triunfo sobre o Arrifanense, numa altura em que a sua equipa perdia por 5-4, marcando os dois golos que consumaram a reviravolta. Tiago Mota admite que a alternância no marcador causou alguma ansiedade na sua equipa, mas acredita que a forma como a vitória foi obtida pode relançar a equipa no campeonato. “Podíamos ter resolvido o jogo de forma menos atribulada, mas o mais importante foi ganhar. As vitórias ajudam sempre. Sendo a primeira, julgo que a equipa vai ficar mais motivada. Temos tudo para crescer na competição e podemos alicerçar com vitórias o trabalho que desenvolvemos”, sublinha.

Aos 31 anos, Tiago Mota admite que pretende “continuar na ARCA, porque não há aquela expetativa de novos desafios fora do clube”. “Dou mais valor ao clube e a tudo o que tem vindo a fazer. Não tenho a ambição de jogar em grandes clubes ou tentar altos voos no futsal”, garante.

15 de Novembro de 2018
Vítor Hugo Carmo
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