O Vaguense é um emblema com uma filosofia muito própria, que não se limita a valorizar o resultado. Para o treinador, Paulo Morgado, as vitórias são consequência de um futebol atrativo, ideia que o clube incute nos seus atletas desde tenra idade. Isso não limita a ambição da equipa, que depois da 11.ª posição da época passada espera chegar aos lugares cimeiros da 2.ª Divisão Distrital na próxima temporada.

O ano transato marcou o regresso do futebol sénior ao Vaguense, o qual acabou por ser de aprendizagem para uma equipa jovem, que levou o seu a tempo a ambientar-se “à intensidade da 2.ª Divisão Distrital”.

“Depois de um período de habituação, os resultados começaram a melhorar. Para o primeiro ano de futebol sénior, fiquei agradado, mesmo que tenhamos jogado melhor do que os pontos que conseguimos somar”, refere Paulo Morgado.

A referência à qualidade futebol praticado não é inocente. É que, no Vaguense, “o resultado tem de ser consequência de jogar bem”, salienta o treinador, que não se desvia do projeto traçado pelo clube. Ele implica a integração de jovens formados no emblema de Vagos na equipa principal, sendo “um dos objetivos fundamentais do clube, daqui a duas ou três épocas, ter um plantel sénior constituído na maior parte por atletas da sua formação”.

Em termos desportivos, a meta passa por “ficar nos lugares cimeiros” num campeonato que se antevê competitivo, com várias equipas a apostarem em objetivos ambiciosos. “Há clubes com capacidade financeira para ir buscar atletas já feitos, mas nós queremos dar continuidade à nossa formação”, explica Paulo Morgado, que aponta como ambição de médio prazo poder subir à 1.ª Divisão Distrital.

Plantel do Vaguense:
Guarda-redes: Rui Capela, João Ribeiro e Gilberto Silva;
Defesas: Filipe Abrantes (ex-Oiã), Eduardo Soares (ex-Sosense), Xavier Capitão, Miguel Mota, Marcelo Trindade (ex-Beira-Vouga), Marcelo Tavares e João Simões;
Médios: Daniel Ferreira, Flávio Sousa e Filipe Martins;
Avançados: Rodrigo Fernandes, José Pandeirada, João Ribeiro e Diogo Mota.