Lugar Cativo: A percussão que marca o ritmo da lealdade ao CF União de Lamas

É o homem do bombo na claque do CF União de Lamas, os “Papa Tintos”, marcando o ritmo do apoio à equipa principal. Desde que viu um jogo dos lamacences pela primeira vez, num duelo da Taça de Portugal com o Sporting, Diogo Brandão percebeu de imediato que era amor aquilo que sentia, numa ligação que precede o início da sua colaboração com a claque.

O adepto, conhecido pelos amigos e pelos colegas de claque como Gui, tinha apenas quatro anos quando presenciou as emoções de um CF União de Lamas-Sporting, no início do milénio, para a Taça de Portugal. Desde essa altura que se tornou num verdadeiro aficionado, a tal ponto que começou a acompanhar a claque “Papa Tintos”. “O primeiro jogo que vi foi com o meu pai. Eu sou de Mozelos, mas confesso que, a partir desse dia, o União de Lamas ficou como o clube do meu coração. Acabei por ir ver jogos com o meu primo, que fazia parte da claque, e entusiasmava-me com o apoio que eles davam à equipa”, recorda.

Aos 26 anos, Diogo Brandão considera que “o tempo apurou a paixão pelo União de Lamas”, recordando que, até quando jogava futebol no Relâmpago Nogueirense, “fazia tudo para poder ver os jogos” dos lamacences. “Nessa altura, era mais difícil ter tempo para apoiar a equipa. Mais tarde, acabei por deixar o futebol porque estava para ir para o Lourosa, e isso não podia acontecer”, brinca, ele que se identifica “com a forma como o povo de Lamas vive o clube”. “Há bairrismo, os adeptos são apaixonados e envolvem-se muito. Embora existam muito clubes por perto, não há nenhum como o Lamas”, revela.

O adepto assume que “é sempre especial apoiar a equipa nos jogos com os rivais”, ele que vai tendo “mais responsabilidades por fazer parte da claque”. “Nos jogos com os rivais há mais nervosismo. Na semana que antecede um desses jogos, as emoções estão mais à flor da pele, como são exemplo os duelos com o Lourosa, em que é entusiasmante ver o estádio repleto de adeptos”, afirma, ele que vai continuar “a marcar o ritmo do apoio à equipa com um bombo”.

“Sempre gostei de percussão e é uma forma de animar os elementos da claque e os outros adeptos. Infelizmente, vivemos um momento de distanciamento também no futebol, mas acredito que tudo vai voltar à normalidade e vamos poder apoiar o União de Lamas com todas as nossas forças”, conclui.

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27 de Março de 2021
Vítor Hugo Carmo
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