Laboratório do Paços de Brandão continua a render na 1.ª Divisão Distrital

No futebol moderno, as bolas paradas têm um peso significativo no rumo de um jogo. Em campeonatos equilibrados, como a 1.ª Divisão Distrital, elas são muitas vezes decisivas, pormenor que o Paços de Brandão não tem descurado. “É algo que trabalhamos bastante durante a semana”, conta Paulo Candeias, o qual vem dado frutos. Na estreia a marcar no campeonato, o médio ofereceu o triunfo à ‘briosa’ diante do Argoncilhe e espera não ficar por aqui.

O centrocampista recorda “um jogo não muito bem jogado, mas muito equilibrado”, o qual os brandoenses acabaram por vencer pela margem mínima. “Fomos felizes numa bola parada, que em jogos equilibrados são importantes para os desbloquear”, salienta Candeias, autor do único golo da partida, na sequência de um canto. “É sempre especial marcar, mas o mais importante é a vitória”, lembra, ele que, mesmo não sendo um jogador habituado a acumular muitos golos por época, não costuma acabar nenhum ano a seco. “Espero que este seja o primeiro de mais”, acrescenta.

Após uma temporada complicada, na qual lutou até final pela permanência, o Paços de Brandão vive um 2019/2020 bem mais tranquilo. “Fizemos uma boa pré-época, um bom planeamento e a estrutura vem do ano passado”, lembra Candeias, ele que espera chegar à fase das decisões tranquilo na tabela classificativa. “A subida de divisão não é um objetivo assumido, mas se chegarmos à fase crucial do campeonato numa posição que nos permita lutar por isso, vamos fazê-lo. No entanto, para já, encaramos o campeonato jogo a jogo”, completa.

Aos 26 anos, Candeias é um dos atletas mais experientes de um plantel jovem, que vem passando por algumas dificuldades nas últimas semanas. “Atravessámos uma fase complicada, porque temos tido bastantes baixas. Por exemplo, contra o Mourisquense só tínhamos três suplentes. Um deles é guarda-redes e teve de entrar para jogar à frente. No meio destas dificuldades todas, é importante somar”, sublinha.

Para trás ficou uma carreira toda ela passada em Paços de Brandão, após se ter formado no Rio Meão. “Na segunda época, tive uma lesão grave, uma rutura de ligamentos”, conta, enquanto recorda todo o apoio prestado pelo clube durante o processo, que envolveu um ano de paragem. “Aprendi a gostar do clube. No futuro, a jogar futebol só o faço em Paços de Brandão. Não jogo em mais lado nenhum”, garante.

26 de Dezembro de 2019
Rui Santos
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