Gonçalo Semedo, um fã de tecnologia com a pontaria afinada no Avanca

Primeiro com a cabeça, depois com uma finalização perfeita com o pé direito, Gonçalo Semedo bisou e foi o herói do triunfo do Avanca frente ao Carregosense, na segunda jornada do Campeonato SABSEG, um estatuto que prefere partilhar com os companheiros de equipa. Aos 19 anos, divide o tempo entre o futebol, ao qual se afeiçoou através do pai, José Semedo, e o curso de Engenharia Informática. “Mas se puder fazer do futebol a minha vida claro que não o vou desaproveitar”, admite.

Ao longo da adolescência, os nomes que Gonçalo mais ouvia falar eram os de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, que vêm dominando a agenda do futebol mundial neste início de milénio. No entanto, o seu maior ídolo estava em casa, o pai José Semedo, antigo médio do FC Porto e do Salgueiros. “Sempre quis seguir os passos dele. Inspirei-me no trabalho que ele fez e no sucesso que alcançou. Isso motiva-me para continuar a jogar”, confessa.

Ainda menino, Gonçalo juntou-se ao Válega, de onde sairia um par de anos mais tarde rumo ao Avanca. “Fui sempre muito bem tratado durante os cinco anos em que lá estive. É um clube que me diz muito”, assume. Até por isso, custou-lhe deixá-lo, há três anos, para reforçar os juvenis do Feirense. Na época passada, apontou nove golos na 1.ª Divisão Nacional de juniores e chegou a ser utilizado na equipa Sub-23 dos fogaceiros, que compete na Liga Revelação.

Apesar dos números serem prometedores, Gonçalo Semedo preferiu jogar pelo seguro no seu primeiro ano como sénior. Sendo “a Universidade o mais importante neste momento e o futebol uma paixão de sempre”, o avançado viu no regresso ao Avanca a melhor opção para poder conciliar as duas coisas. “Nem pensei duas vezes quando vi o projeto, que tem como objetivo desenvolver as capacidades dos jovens, ajudando-os a crescer enquanto pessoas e jogadores”, garante, ele que acredita que esta aventura o pode “ajudar a chegar a níveis superiores”.

Os golos ajudam a dar nas vistas, é certo, mas Gonçalo Semedo tem a perfeita noção de que nada se consegue sozinho. “O futebol é feito em equipa. Se não houvesse um guarda-redes a defender os remates da outra equipa, defesas para cortar as bolas e iniciar as jogadas e médios para dar equilíbrio à equipa não havia golos”, sublinha o avançado, feliz pelo ‘bis’ diante do Carregosense ter permitido ao Avanca somar os três pontos em disputa.

A frequentar o segundo ano do curso de Engenharia Informática, o jovem, de 19 anos, confessa que desde muito cedo ganhou o gosto pela tecnologia. “Hoje, as telecomunicações estão a apoderar-se de tudo. Então, quando surgiu esta oportunidade agarrei-a. Se conseguir fazer vida disso não ficarei triste”, confessa, ainda que seja o futebol a sua grande paixão.

Fotografia
Associação Atlética de Avanca

20 de Setembro de 2019
Rui Santos
ruisantos@afatv.pt
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