Embora dividindo o favoritismo, Ricardo Rodrigues, treinador da ACD Gião, e José Bastos, universal do Clube de Albergaria, admitem a elevada ambição de vencerem a final da 2.ª Divisão Distrital. Na antevisão à partida que se disputa no sábado, pelas 16h00, no Pavilhão Municipal da Branca, ambos os protagonistas admitem que as equipas estão no mesmo patamar, sobretudo por se tratar de uma final.

Segundo Ricardo Rodrigues, técnico da ACD Gião, “o objetivo continua a ser a subida de divisão, tal como foi delineado no início da época”, antevendo “um jogo complicado para ambas as equipas”, que até se defrontaram na competição que antecedeu a prova final, entretanto suspensa, num jogo em que a ACD Gião esteve a perder por 3-0, acabando por vencer por 5-3.

“O Clube de Albergaria tem uma equipa organizada, que sabe aquilo que faz. Foi a equipa mais regular do seu grupo, tendo apenas um empate e vencendo os restantes jogos, tal como nós. Pode esperar-se tudo de uma final, mas o facto de já termos jogado com o Clube de Albergaria dá-nos algum conforto em termos de preparação, embora não saibamos realmente como estão nesta fase. Estamos confiantes de que a vitória nos poderá sorrir”, admite o técnico.

Ricardo Rodrigues defende ainda que a sua equipa “terá de trabalhar muito e de dar tudo se pretende a vitória que tanto ambiciona. “Não há favoritos, porque são duas equipas que foram regulares, e neste momento estamos todos no mesmo patamar. Quem chega a uma final quer sempre ganhar, e nós não fugimos a essa regra”, sublinha.

Já José Bastos, universal e um dos capitães do Clube de Albergaria, está alertado para as qualidades da ACD Gião, antevendo “um jogo equilibrado”. “Conheço grande parte do plantel do Gião e sei que jogam muito bem na posse de bola. Tentam sempre criar espaços para desequilibrar, jogam muito com os apoios por dentro e procuram as tabelas por dentro também, sempre com o objetivo de a bola entrar no fundo da quadra”, explica.

O jogador que representa o Clube de Albergaria há oito temporadas recorda que “o início de época não foi o melhor” para a sua equipa, mas “num abrir e fechar de olhos” está numa final devido “à coesão do plantel”.

“Quando começou o campeonato que acabou por ser suspenso não estávamos bem, mas também não era por falta de empenho. Faltou-nos alguma sorte, mas a verdade é que também nos unimos mais e foi isso que nos permitiu um bom desempenho na prova final. Agora, temos a mesma ambição de vencer a final, tal como aconteceu na fase regular”, admite, ele que espera “um jogo difícil entre duas equipas que querem muito ganhar, porque ninguém entra numa final a pensar que vai perder”.