Diogo Martins brilhou pelo CRC Rocas do Vouga com um póquer e uma assistência

Foi uma tarde de domingo de sonho e inolvidável para Diogo Martins, que ajudou o CRC Rocas do Vouga a regressar às vitórias na zona Norte da 2.ª Divisão Distrital e se tornou no destaque da goleada expressiva (8-2) imposta ao CCR Vila Viçosa, ao festejar não por uma, não por duas, nem por três, mas por quatro(!) ocasiões. E, como se não bastasse, aos tentos ainda juntou uma assistência.

Jogo endiabrado do avançado de 25 anos, avançado natural de Sever do Vouga, que fez a sua formação – e ainda três temporadas enquanto sénior, tendo chegado aos dois dígitos de golos marcados em duas delas – com as cores da JA Pessegueirense.

Transferiu-se para o CRC Rocas do Vouga em 2019/20, época em que festejou por cinco ocasiões. Na época seguinte, assolada pela pandemia e que terminou embrionariamente, marcou, em média, um golo a cada dois jogos. Já na temporada transata, na qual a equipa de Sever do Vouga ficou às portas da subida à 1.ª Divisão Distrital, esteve em bom plano ao chegar aos 13 golos, meta que está próximo de atingir em 2022/23, chegados (quase) a dezembro e com mais de meio campeonato pela frente.

Quanto ao jogo que atirou Diogo Martins para a ribalta, o avançado esteve diretamente ligado a cinco dos oito golos apontados pelo CRC Rocas do Vouga, festejando por quatro ocasiões e sendo ainda autor de uma assistência. Marcou aos 5’, 25’, 46’ e 58’.

Este feito não o alcançou pela primeira vez na carreira. “Já marquei um há algum tempo”, desvenda à AFA TV, destacando o sentimento de missão cumprida ao contribuir em prol da equipa com a sua veia goleadora. “É sempre bom marcar quatro golos, como é óbvio, mas o principal é ajudar a equipa com golos e assistências”, prossegue.

No domingo, em pouco mais de 50 minutos, fez 50% dos golos que apontou no campeonato esta temporada, sendo que para a Taça de Aveiro fez balançar as redes contrárias por duas ocasiões. Contas feitas, Diogo já atingiu os dois dígitos. “Fiz sempre golos em todas as épocas. Contribuir para a equipa, marcando, foi e continua a ser um objetivo. Tenho tido veia goleadora”.

Perante o destaque pessoal, o avançado não esquece a ajuda dos seus colegas de plantel. “É graças ao coletivo… agradeço à equipa, que tem ajudado bastante. Faço votos para que façamos um bom trabalho esta época, continuando a trabalhar”.

Quanto a metas pessoais, o goleador diz não ter definido qualquer número. “É conforme [os golos] forem aparecendo… o que interessa é ajudar a equipa”, refere, revelando que o CRC Rocas do Vouga tem como objetivo “ganhar jogo a jogo”, não estando definido, como meta a atingir, a subida de divisão. Ainda assim, caso se torne tangível, a equipa não virará a cara à luta. “Havendo possibilidade, lutaremos ainda mais”.

Apesar de ser destro, usa a imprevisibilidade como trunfo e é com o pé esquerdo que tem feito mais estragos nas defensivas contrárias. “Tenho a tendência de puxar [a bola] para o esquerdo”, finaliza.

Fotografia: CRC Rocas do Vouga

1 de Dezembro de 2022
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