Artur Rabiça está de regresso ao comando técnico do Águas Boas e aspira a uma temporada positiva, não colocando de parte a possibilidade de a equipa poder lutar pela subida à 1.ª Divisão Distrital. “Quem sabe…”, atira um técnico fã de um futebol prático, até porque “aquilo que se pretende é ganhar”.

Após um ano e meio sabático, o treinador acabou seduzido pelo projeto apresentado pelos responsáveis do Águas Boas e decidiu regressar aos bancos. “Como estive ligado ao futebol durante trinta anos, o bichinho continuava a morder”, confessa Artur Rabiça, que encara a nova época com ambição.

“Pediram-me a melhor classificação possível, e isso passa pelos lugares cimeiros. Vamos tentar fazer melhor do que no ano transato e, dentro do que estamos a construir, quem sabe, tentar a subida de divisão”, refere.

O plantel contará com várias mudanças, relativamente à temporada transata. A saída de mais de metade dos jogadores que o compunham será colmatada com a chegada de “gente nova, que vai acrescentar algo”. Entre eles estarão vários jovens da formação do Fermentelos, clube com o qual o Águas Boas firmou um protocolo de cooperação.

Certo é que a equipa irá trabalhar “numa base do 4-4-2, com várias variantes e capacidade para sair a jogar”. A ideia passa por praticar “um futebol prático e de qualidade”, que permita somar bons resultados num “campeonato que será competitivo”.

Plantel do Águas Boas:
Defesas: Hugo Caldas e Cláudio Agostinho;
Médios: Di Maria, João Domingues, Gilberto Fernandes e André Dias;
Avançado: Ruben Vieira, Mário Pereira, Rochinha e Roberto Cruz.

Fotografia
Águas Boas