Contexto especial coloca SC Paivense na rota da manutenção

A temporada 2021/22 foi histórica para o SC Paivense, com o segundo lugar do Campeonato SABSEG e o apuramento para a edição deste ano da Taça de Portugal. Ainda assim, o contexto atual é especial, por culpa das “alterações estruturais e organizativas”, e Miguel Rapinha mostra-se realista para a nova temporada, apontando a manutenção é o objetivo primordial, a par da organização e estruturação do clube.

Aposta da formação de Castelo de Paiva para a nova época, o técnico antevê um ano “extremamente desafiante”. O arranque da preparação deu-se “um pouco mais tarde do que seria expectável” por força da “organização diretiva”, uma vez que o clube foi recentemente a eleições, e Miguel Rapinha não esconde algumas condicionantes resultantes desse processo.

“Temos a expectativa de conseguir organizar o clube e criar condições para fazer face a uma temporada exigente, durante a qual os holofotes estarão apontados ao clube. Vai ser um campeonato de extrema dificuldade, até pelo modelo competitivo em vigor, com uma série Norte que, na minha opinião, é claramente mais forte e equilibrada do que a série Sul naquilo que podemos comparar em relação ao último ano”, sublinha, garantindo ser “um treinador e uma pessoa de desafios”.

Num ano em que “a exigência vai ser grande”, o objetivo passa por “procurar a manutenção o mais rapidamente possível” e as dificuldades já se fizeram sentir na hora de recrutar atletas para o grupo de trabalho. “Sentimos algumas dificuldades em chegar a alguns jogadores com determinadas características para a nossa ideia de jogo, porque eles já estavam comprometidos com outros clubes que começaram a sua preparação mais cedo”, explica o treinador, que lembra também o “ajuste orçamental” em relação à última época, que obriga a “procurar o equilíbrio e a competência de uma forma cuidadosa”.

Apesar disso, Miguel Rapinha não pretende utilizar o contexto atual do clube como desculpa, já que aceitou o convite “sabendo de tudo isso”, e pretende “montar um plantel competitivo” e à sua imagem. “Este é um projeto de um clube com condições, com massa adepta e humana, que precisa de se cimentar e estabilizar nesta divisão, pela competitividade e exigência que tem”, vinca, confiante de que a equipa estará “à altura de poder ombrear com os adversários” que terá pela frente.

E disputar a “prova rainha” do futebol português, como será? “Vai ser um desafio para o clube, para os jogadores e para a equipa técnica. Em função do sorteio e do adversário, vamos preparar o jogo da melhor forma com a ambição de conquistarmos a vitória e a passagem à próxima eliminatória”, atesta Miguel Rapinha, que espera uma “experiência nova, diferente e motivadora”.

Plantel do SC Paivense
Guarda-Redes:
Pedro Gomes, Filipe Queiroz e Rui Rodrigues;
Defesas: Carlos André, João Cândido, Marco Pinheiro, Armando Cardoso, Pedro Vieira, Arroyo e Jessim Mpeng;
Médios: Aníbal Lopes, Franck Mouteng, Mateo Nieto, Pedro Macedo, Daniel Rodrigues, Guilherme Aguiar e Neves;
Avançados: Cláudio Silva, Viktor Santos e Lucas Santana.

Fotografia: SC Paivense

31 de Agosto de 2022
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