O lema da Casa do Povo de Esgueira para a nova época é melhorar, nos números e na qualidade do futsal praticado, por forma a conseguir incomodar os candidatos ao longo da próxima edição da 1.ª Divisão Distrital. Carlos Nascimento continua no comando de uma equipa com uma identidade muito própria, que não esquece o trabalho desenvolvido nos escalões de base do clube.

O técnico, de 51 anos, vai para a sexta temporada consecutiva ao leme do conjunto aveirense, que vem de um ano tranquilo no principal campeonato do distrito. “Aspiramos a ter mais uma época tranquila. Se calhar, vamos elevar um bocadinho a fasquia e tentar chatear os candidatos à subida, não nos pondo nesse patamar”, até porque “o clube ainda não está estruturado para tentar algo mais”, explica Carlos Nascimento.

A evolução terá de se repercutir não só em mais vitórias, mas também num jogo com mais qualidade, mesmo que a base seja a mesma de sempre. “Não é segredo que jogamos sempre em 3x1. Não vamos fugir a isso, com as naturais variantes”, modelo que será interpretado por um plantel que foi reforçado com elementos “com o perfil de atleta para a Casa do Povo”.

Para lá das caras novas que chegaram de outras paragens, Carlos Nascimento promete manter-se atento às camadas jovens do clube, que têm “elementos com muito valor”. “Entre 50 a 60% dos atletas da equipa sénior são oriundos da nossa formação. Olhamos sempre para o que temos em casa”, garante.

Plantel da Casa do Povo de Esgueira:
Guarda-redes: João Viegas, Pedro Furão, Pedro Neves e João Panão (ex-Beira-Mar);
Fixo: Tomé;
Fixo/Ala: Gonçalo Oliveira (ex-Covão do Lobo);
Ala: André Oliveira, Carlitos, José Carlos Silva, Miguel Silva, Patrick e Adão Oliveira (ex-Atómicos);
Pivot: João Caiado, Rui Alves, Xavier e Filipe Fonte (ex-Lamelas, futebol).