Bruno Volta levou A Ronda de “tapete voador” até à 4.ª eliminatória da Taça de Aveiro

O Grupo Desportivo A Ronda tem-se revelado a equipa sensação da Taça de Aveiro, Prof. José Valente Pinho Leão, e contou com a inspiração de Bruno Volta, o defesa que marcou o golo decisivo no triunfo por 4-3 sobre o Vista Alegre. O jogador, que teve de se dedicar à empresa de tapetes do pai, encontrou no novo clube a possibilidade de se manter em atividade no futebol e confessa que o sonho da Taça se mantém vivo para A Ronda.

Aos 37 anos, Bruno Volta continua a jogar futebol muito por “culpa” do Grupo Desportivo A Ronda. Depois de mais uma década ao serviço do Grijó, e após a passagem pela formação e o futebol profissional do Sporting de Espinho, o jogador encontrou no clube do futebol popular de Espinho “a possibilidade de conciliar o trabalho com os treinos”. “Sempre estive ligado ao futebol, mas não tinha possibilidade de ter presença habitual nos treinos desde que me dediquei à empresa de tapetes do meu pai. Aceitei o desafio do Grupo Desportivo A Ronda porque era a oportunidade para poder continuar a jogar futebol”, admite, ele que marcou o golo que deu o triunfo sobre o Vista Alegre no último minuto do jogo da 3.ª eliminatória. “Em tantos anos de futebol, foi o jogo mais louco que disputei. Era impossível alguém acreditar que uma equipa que está a perder por 3-0 à meia hora de jogo pudesse dar a volta. Mas nós acreditámos e acabou por ser uma vitória do querer, também porque marcámos um golo antes do intervalo, que nos deu alento. Para mim foi ainda mais especial, porque o meu golo foi realmente decisivo”, confessa.

Bruno Volta considera que o sonho do clube se mantém vivo, mas admite que “o grupo de trabalho tem consciência das dificuldades que vai encontrar”. “Temos de continuar a encarar todos os jogos com humildade, seriedade e concentração. As outras equipas são teoricamente mais fortes, mas nós provámos que no futebol tudo é possível”, diz o defesa, ambicionando “um adversário grande do futebol distrital” na próxima fase. “Pessoalmente, gostaria de encontrar um clube como o Beira-Mar, porque seria mais uma forma de demonstrar que as equipas do futebol popular não ficam nada atrás das que disputam os campeonatos superiores”, conclui.

2 de Janeiro de 2019
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