Bino: “A saúde é o bem mais precioso que temos”

Aos 37 anos, o defesa da JD Carregosense admite que o futebol lhe faz falta, mas lembra que perante a pandemia de Convid-19 é a saúde pública que está em causa. Por isso, Bino considera que o melhor remédio é ficar em casa, ele que continua a trabalhar e a manter a forma ao final do dia, um período que estava reservado, habitualmente, ao futebol. Agora, ele é aproveitado para “estar mais tempo com a família”.

Com uma vasta experiência no futebol, formando-se no CD Paços de Brandão, Bino passou por clubes como o Lusitânia de Lourosa FC, SC Esmoriz, AD Sanjoanense, Fiães SC, SC São João de Ver e SC Paivense. Na primeira época na formação de Carregosa, o jogador admite as saudades do futebol, “sobretudo do balneário e do convívio com os colegas”.

“São muitos anos de futebol e é natural que sinta falta disso. Contudo, também é positivo poder estar mais tempo com a família, algo que era mais fácil de acontecer quando havia férias do futebol”, admite, ele que continua a trabalhar desde que foi decretado o primeiro estado de emergência. “Sou gestor de produção numa empresa que fabrica cartão canelado, a qual está ligada à área alimentar. Como é natural, há uma série de normas para proteção dos trabalhadores, como o uso de máscaras, viseiras e luvas. Isso dá-nos mais segurança”, revela.

Bino tem “aproveitado para andar de bicicleta e fazer alguns exercícios em casa para manter a forma”. Para além disso, considera que em altura de distanciamento social “é importante que todos se protejam”. “A saúde é o bem mais precioso que temos, e com isso não se brinca. Se nos quisermos abraçar no futuro temos de fazer por isso agora, respeitando o distanciamento”, alerta.

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20 de Abril de 2020
Vítor Hugo Carmo
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