Nove jornadas depois, a ADREP regressou aos triunfos no Campeonato Grande Hotel de Luso e deixou os lugares incómodos da tabela um pouco mais distantes. “Ia faltando marcar mais do que o adversário” atira Luís Barreiro, meio a sério meio a brincar, ele que bisou no jogo do último sábado, diante do Atlético do Luso.

Mais de três meses após a última vitória no campeonato, o emblema da Palhaça voltou a ter motivos para sorrir na prova, mas as coisas até nem começaram lá muito bem. “O jogo arrancou da maneira que não queríamos, a sofrer”, recorda Barreiro, que admite que “esse golo acabou por despertar a atenção e o espírito de sacrifício da equipa”.

“Rapidamente nos unimos e mudámos o rumo do jogo”, salienta o ala, que vê no triunfo diante do Atlético do Luso, por 8-4, um bom presságio para o que ainda falta jogar esta temporada. “Queremos assegurar a manutenção, conseguir a melhor classificação possível e chegar o mais longe possível na Taça”, enumera o atleta, que pede mais crença aos companheiros: “Tem-nos faltado acreditar um pouco mais nas nossas capacidades. É um bocadinho por aí”.

Aos 28 anos, Luís divide o tempo entre as quadras e o emprego como Personal Trainer. “O treinador, de volta e meia, gostar de ter um desafio diferente. Então, lá fazemos umas brincadeiras no clube, que ficam mais à minha responsabilidade”, conta, ele que chegou ao futsal, e à ADREP, sem que tivesse feito muito por isso.

Depois de vários anos a jogar futebol na União Desportiva de Bustos, Barreiro abandonou a modalidade para se dedicar aos estudos. “Entretanto, comecei a jogar futsal com os amigos, ao fim de semana, até que participámos num torneio de verão. As coisas correram bem e a malta da ADREP convidou-me para ir jogar para lá. Foi assim que tudo começou, há cinco anos”, acrescenta, ele que se vai mantendo no clube desde então. “Além de me permitir estar próximo do trabalho, gosto do ambiente e do espírito do clube”, justifica.