Artur Oliveira quer "fazer história" na primeira final four da carreira

A temporada do Cucujães “tem superado as expetativas” iniciais, assume Artur Oliveira, e o apuramento para as meias-finais da Taça de Aveiro é só o mais recente capítulo desta história. No eletrizante dérbi concelhio com o Azagães, do Campeonato Grande Hotel de Luso, o líder da 2.ª Divisão Distrital conseguiu salvar-se ‘in extremis’ do desaire no tempo regulamentar, segurou a igualdade durante o prolongamento e foi mais eficaz nas grandes penalidades. “Queremos fazer história”, atira o ala, em alusão à sua primeira final four da carreira.

O caminho do Cucujães para a semifinal da Taça adivinhava-se sinuoso. Pela frente estava o ‘vizinho’ Azagães, “uma das melhores equipas do distrital”, que se colocou em vantagem a um minuto do final. “Para muita gente que estava a assistir era quase impossível vencermos”, diz Artur Oliveira, mas a crença da equipa valeu o tento do empate, a poucos segundo do fim do tempo regulamentar.

O 4-4 manteve-se inalterado durante o prolongamento, obrigando a que a decisão da eliminatória se arrastasse para as grandes penalidades. “Aí, já se sabe que é 50/50”, sendo que a vitória acabou por sorrir aos cucujanenses. “Foi um jogo que também poderia ter dado para o Azagães, mas tivemos a sorte do nosso lado”, acredita Artur Oliveira, autor de um dos golos do encontro.

Aos 23 anos, prepara-se para participar na primeira final four da carreira, “um sonho para a maior parte dos jogadores”. Na meia-final, o Cucujães vai encontrar o Bairros, líder do Campeonato Grande Hotel de Luso. “É uma equipa muito forte, e a responsabilidade está do lado deles. Vão apanhar uma equipa unida, que vai lutar do primeiro ao último segundo”, avisa o ala, que fala de uma época que vem correndo de forma mais positiva do que o inicialmente projetado.

“O objetivo era apenas subir de divisão, ninguém pensava em podermos ser campeões. Esse objetivo surgiu quando percebemos que poderíamos chegar lá e, agora, não queremos perder o primeiro lugar. Na Taça, vamos fazer de tudo para conseguirmos chegar à final e vencê-la”.

Uma das armas da equipa para um trajeto tão vitorioso está, curiosamente, fora da quadra. “Sentimos um apoio incrível em todos os jogos, tanto em casa como fora”, explica Artur Oliveira, que garante nunca ter visto um ambiente tão fervoroso quanto o proporcionado pelos adeptos do Cucujães. “Temos uma claque que nos apoia do início ao fim. A vitória na Taça foi para eles”, sublinha.

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24 de Abril de 2019
Rui Santos
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