Antevisão e análise à 1.ª Divisão Distrital por José Alexandre

No próximo fim de semana começa mais uma edição da 1.ª Divisão Distrital que, estou em crer, será a mais competitiva e equilibrada de sempre. Com o início das hostilidades reinicio a minha colaboração com a AFA TV, esta época circunscrita a uma prova, pois ainda nem sei bem porquê, decidi ajudar a lançar o “Pirata” em campo como titular. A primeira crónica dele encheu-me de orgulho e, mais uma vez, senti que foi uma aposta certeira! Há coisas que não mudam!

A competição
Depois de, na época passada, as equipas que subiram terem sido encontradas demasiado cedo, esvaziando a competitividade do campeonato nesse sentido, e a emoção ter ficado para encontrar as cinco - e não três - que desceriam, acredito que, este ano, no que toca à promoção, tudo será diferente.

Apesar de subirem quatro equipas, praticamente 25% das inscritas, são mais as que se perfilam como candidatas. Umas que assumem, sem medos e complexos, esse estatuto e outras que preferem o discurso cuidadoso do “gato escondido com rabo de fora”, escudando-se no argumento estafado do “jogo a jogo”.

Não possuo, ainda, o conhecimento profundo de todos os plantéis, pois da mesma forma que há quem não esconda nada nas redes sociais, há, por outro lado, quem prefira manter o segredo, deixando para a competição o revelar dos jogadores contratados e as “armas” mais ou menos secretas, disfarçadas em jogadores estrangeiros que, a cada ano que passa, percebem a dimensão e a visibilidade que traz a Associação de Futebol de Aveiro.

Sem mais delongas, porque o texto já está extenso, acredito que Vista Alegre e Alvarenga são os principais candidatos à subida, tendo não só plantéis fortes, como também treinadores experientes e de qualidade inegável. Depois, sem grandes diferenças, Mourisquense, Fermentelos, Macieirense, LAAC e Mansores estarão no pelotão da frente, uns porque mantiveram grande parte dos jogadores que já deram provas, outros porque contrataram sem olhar a nomes e a meios. Mas o dinheiro não é tudo.

Naturalmente que ainda não conheço o grupo que compõe o plantel da Geração Rui Dolores e, por isso, não consigo precisar quais as expetativas, mas estou curioso para perceber a evolução do Arrifanense e do Argoncilhe, que perdeu o treinador e alguns jogadores, se a ACRD Mosteirô conseguiu fazer um plantel equilibrado após a tempestade e se o Antes arranjou parceiros mais eficazes para a estrela que é Roberto. Paços de Brandão e Valecambrense, para além dos promovidos Pinheirense, CRAC, Calvão e São Roque (estes dois últimos na secretaria), perfilam-se, do ponto de vista teórico, como as formações que vão lutar até ao fim pela manutenção.

A jornada
Na primeira jornada, estou expectante para assistir ao embate entre Alvarenga e LAAC e perceber se a formação da Aguada de Cima vai conseguir cumprir com as expetativas criadas com a contratação de jogadores como, por exemplo, Iafai.

13 de Setembro de 2019
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