“Foi tudo muito em cima da hora”. Numa frase, Marco Breda, que regressa ao comando da equipa principal do Mealhada, resume as atribuladas últimas semanas vividas pelo clube, que culminaram na queda à 2.ª Divisão Distrital, e dá pistas para o futuro próximo dos bairradinos, que se antevê exigente. “Houve uma reestruturação grande, mas vamos ser competitivos”, garante.

O sexto lugar obtido na última edição da 1.ª Divisão Distrital não deixava antever os tempos conturbados que estavam à espreita do Mealhada. Em vez de se manter naquele escalão, o clube acabou por abdicar da vaga e decidiu inscrever-se na 2.ª Divisão Distrital.

“Custou a toda a gente baixar, mas este foi o passo correto. O clube estava numa situação difícil, e as pessoas que pegaram nele estão a fazer um esforço muito grande para que ele não acabe. Será um ano zero, que vai servir para criar bases para o Mealhada se solidificar no futuro”, acredita Marco Breda.

De regresso ao comando da equipa, o treinador lembra que “apenas três jogadores renovaram”, relativamente à última temporada, sendo que o plantel para 2019/2020, “para além de jovem, será composto por muitos jogadores que fizeram parte da formação do clube, mas que estavam parados”.

Até por aí, o técnico prefere não se comprometer com metas muito precisas para a nova época. “Normalmente, nesta divisão, o Mealhada tem sempre o objetivo de subir, mas, neste momento, não podemos olhar para isso como objetivo porque nem sequer temos o plantel formado. Queremos ter uma equipa competitiva, que lute pelos pontos em disputa em todos os jogos”, explica o treinador.

É que, para além das dificuldades por que passa o clube, Marco Breda vê alguns adversários a “reforçarem-se bem”, o que poderá tornar “muito difícil ao Mealhada acompanhar o andamento deles”. “Agora, tudo se consegue com trabalho. Não vai ser fácil ganharem-nos”, remata o técnico.

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Grupo Desportivo Mealhada