A tradição de família que fez Tomás Santos viver a paixão do futsal

O pai foi treinador de futsal e o irmão terminou a carreira na “quadra” há pouco tempo. Tomás Santos, ala que conclui a formação no CD Arrifanense, regressou esta época à casa-mãe por empréstimo do Modicus, revelando que grande parte da sua adolescência foi vivida nos pavilhões a jogar futsal ao lado dos amigos. Recentemente, bisou no triunfo da formação de Arrifana por 3-0 sobre o Branca Activa SC, a contar para a 3.ª jornada da Prova Final do Campeonato Grande Hotel de Luso, destinada às equipas entre o 9.ª e o 14.º lugar, e ambiciona alcançar o 1.º lugar na competição.

Tomás Santos admite que o CD Arrifanense “estava a precisar de mais uma vitória”, considerando que, “a nível individual, é sempre importante marcar golos”. “O jogo estava equilibrado e os golos acabaram por fazer a diferença frente a uma equipa muito forte fisicamente. Foi muito disputado até ao final”, afirma, acrescentando que a sua equipa tem sabido adaptar-se às exigências da competição.

“Tendo em conta que temos uma equipa muito jovem, com seis jogadores oriundos dos juniores, estamos a fazer uma boa época porque conseguimos chegar ao primeiro lugar. Vamos tentar ganhar todos os jogos, encarando os nossos adversários com respeito, porque têm qualidade. A nível individual vou continuar a fazer o mesmo de sempre, que é trabalhar para a equipa”, assume.

O ala que jogou 12 anos na formação do CD Escapães, regressou esta época ao clube onde terminou a formação, ele que tem no futsal uma tradição de família e uma oportunidade para estar mais perto dos amigos. “Voltei para me sentir bem comigo e para poder voltar a ter o conforto de jogar com os meus amigos. O futsal é uma paixão de família, porque cresci a jogar nos pavilhões enquanto o meu pai treinava. Comecei cedo, aos 4 anos, e desde essa altura fiz muitos amigos no futsal, um deles é o Miguel Ferreira, que também está no Arrifanense e com quem jogo desde essa altura”, sublinha.

Tomás Santos revela que “quer aproveitar o futsal para poder desfrutar das amizades e manter um ritmo competitivo” que continue a motivá-lo. “Estou mais focado nos estudos de Educação Física e Desporto, porque gostaria de ser ‘personal trainer’. No futuro, poderei manter-me ligado ao futsal como treinador, mas isso ainda é incerto”, conclui.

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27 de Maio de 2021
Vítor Hugo Carmo
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