À décima foi de vez para o Romariz. Depois de nove jornadas a seco no Campeonato Safina, a equipa orientada por José Borges encontrou, finalmente, o caminho das redes contrárias, o que lhe valeu o primeiro triunfo da época. O defesa Leitinho virou herói no ataque, ao apontar o golo que valeu três pontos diante do Alba.

“Falta de sorte, azar e azelhice”. Aconteceu um bocadinho de tudo no arranque de temporada do Romariz, que andou nove jogos perdido num deserto de golos. “Estava um bocadinho complicado. Estávamos a ter oportunidades mas não conseguíamos concretizar”, conta Bruno Ribeiro, "aka" Leitinho, um homem de fé, que sabe que, “no futebol, está mais do que provado que tudo pode acontecer”.

O jogo com o Alba até começou como muitos outros, com o adversário a marcar, mas o Romariz foi capaz não só de quebrar o enguiço dos golos, como de, inclusivamente, dar a volta ao resultado.

Depois de um autogolo, que valeu o empate, Leitinho foi lá a frente mostrar aos avançados como se faz. Na cara do guardião contrário, revelou frieza no momento do remate e fez o Estádio dos Valos explodir de euforia.

“Senti muita alegria. Vi que os meus colegas também estavam contentes, e acreditei que íamos conseguir segurar o jogo. A minha maior convicção era que os meus companheiros estavam todos comigo”, recorda o central, feliz por voltar a permitir aos fiéis adeptos do clube “uma explosão de alegria”.

No final da partida, o treinador José Borges “deu os parabéns” ao plantel, que festejou a ocasião a preceito. A partir de agora, “o ambiente vai ser melhor”, acredita Leitinho, que espera ver a equipa “trabalhar com mais alegria” durante a semana, por forma a “encarar o jogo de domingo de outra forma”.

Para além de todo o simbolismo que a primeira vitória da época acarretou, o defesa, que se define como “uma pessoa que acredita”, diz-se convicto que o Romariz está no caminho certo para alcançar o objetivo da permanência no Campeonato Safina: “Com esta vitória, vamos serenar mais um bocadinho e, jogo a jogo, vamos lutar por aquilo que queremos, que é chegarmos ao fim e conquistarmos a tão desejada manutenção”.

Fotografia
Diogo Pereira