Da Oceânia à Europa, o sonho de Sam Silvera é maior do que um salto entre continentes

Aos 20 anos, Sam Silvera já alcançou o objetivo de jogar futebol na Europa, agora com a camisola da AD Sanjoanense, aonde chegou, esta época, emprestado pelo Paços de Ferreira. O avançado australiano marcou um dos golos do triunfo da formação de São João da Madeira sobre o Lusitano de Vildemoinhos por 3-0, na 18.ª jornada da Série D do Campeonato de Portugal, e assegura que este “foi mais um pequeno passo” numa carreira que pretende que seja de sucesso.

Sam Silvera admite que a adaptação ao futebol português “não foi fácil”. Disputou quatro jogos na Liga Portugal 2 SABSEG, pelo Casa Pia, até chegar à AD Sanjoanense, uma mudança que lhe proporcionou uma revigorada motivação, algo que acabou por se traduzir na sua estreia a marcar, diante do Lusitano de Vildemoinhos. “Estou muito feliz por marcar e pelo contributo para a vitória da equipa, mas mais importante do que isso foi a forma como fui recebido e tratado na Sanjoanense. Isso ajuda-me a evoluir e a adaptar-me ainda mais ao futebol português”, refere.

O avançado realça a “série incrível de 12 jogos sem derrotas” da AD Sanjoanense no Campeonato de Portugal, mas lembra que a equipa “tem de continuar focada para manter o desempenho muito positivo que vem demonstrando”. “A nível individual, vou continuar a trabalhar para melhorar o meu jogo, porque o futebol português é mais exigente do que a realidade que conhecia. Isso fascina-me, porque aqui sobressaem muitos jogadores de ataque. É uma excelente oportunidade para poder jogar em competições que me fazem crescer como jogador”, explica.



O atacante assume que “o futebol australiano e o europeu são muito diferentes”, mas diz-se “grato pela formação na Austrália”. “O meu primeiro contrato profissional foi com o Central Coast Mariners, uma equipa que foi muito importante para mim porque me deu a oportunidade de jogar e de progredir na carreira. Aliás, o objetivo de jogar na Europa também foi conseguido devido a essa experiência e aprendizagem”, sublinha, ele que admira jogadores como Neymar ou Eden Hazard. “Gosto de acompanhar as suas carreiras e ver alguns vídeos das suas performances, que me ajudam a perceber outras técnicas para ultrapassar os defesas e marcar golos”, afirma.

Sam Silvera confessa que “nem sempre é fácil estar distante da família e da namorada”, mas garante que “os colegas de equipa têm sido importantes” para se adaptar a uma nova vida. “A minha mãe vive um pouco mais perto, porque está em Inglaterra, mas a minha família regressou à Austrália. Obviamente que sinto saudades do meu país, mas, pelo que quero alcançar no futebol, julgo que estou no lugar certo”, conclui.

Fotografias
AD Sanjoanense

2 de Março de 2021
Vítor Hugo Carmo
geral@afatv.pt
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